segunda-feira, 31 de maio de 2010

Hoje na Estação às 20 horas: Chinatown, de Roman Polanski

Chinatown
Sinopse
Los Angeles, 1937. J.J. Gittes (Jack Nicholson), um detetive particular, recebe a visita de uma mulher que deseja contratá-lo, pois acredita que seu marido, o engenheiro-chefe do Departamento de Águas e Energia, tem um caso. Porém, Gittes logo descobre que sua cliente na verdade era uma farsante, mas a verdadeira Evelyn Mulwray (Faye Dunaway) o encontra. Quando o marido aparece morto no reservatório de água da cidade, Gittes percebe a gravidade do caso. Seu envolvimento leva-o a ser atacado por gângsters e, após manter um romance com Evelyn, descobre que ela é filha de Noah Cross (John Huston), um dos homens mais poderosos da cidade. Gittes desconfia então que Cross, um rico proprietário que tem interesses ilícitos nas terras próximas ao reservatório, teve uma relação incestuosa com a filha, nascendo daí a jovem vista com o marido de Evelyn.

Ficha técnica

título original:Chinatown
duração:02 hs 10 min
ano de lançamento:1974
direção: Roman Polanski
roteiro:Robert Towne
produção:Robert Evans
música:Jerry Goldsmith
fotografia:John A. Alonzo
direção de arte:W. Stewart Campbell
figurino:Anthea Sylbert
edição:Sam O'Steen

Elenco
Jack Nicholson (J.J. Gites)
Faye Dunaway (Evelyn Cross Mulwray)
John Huston (Noah Cross)
Perry Lopez (Tenente Lou Escobar)
John Hillerman (Russ Yelburton)
Darrell Zwerling (Hollis I. Mulwray)
Diane Ladd (Ida Sessions)
Roy Jenson (Claude Mulvihill)
Richard Bakalyan (Detetive Loach)
Joe Mantell (Lawrence Walsh)
Bruce Glover (Duffy)
Nandu Hinds (Sophie)
Belinda Palmer (Katherine Cross)
Roman Polanski (Homem com uma faca)

terça-feira, 25 de maio de 2010

As sessões de 2010 até agora (abril/maio)

24/05/2010
Down By Law
Sinopse: O diretor de "Estranhos no Paraíso", Jim Jarmusch, melhora seu estilo estático e impassível, perminindo aos personagens desse "Dawn By Law" um pouco mais de vida. Na verdade, ele parece está mais otimista em relação a atividade. Ele coloca no filme o energético comediante italiano Roberto Benigni, que parece com um boneco Kewpie de cabelos negros. Seus momentos vívidos inspiram seus companheiros letárgicos (John Lurie, Tom Waits) a falar, cantar, e, resumindo, relaxar um pouco. Os três ne encontram na mesma cela da cadeia e eventualmente acabam escapando juntos. "Dawn By Law" provavelmente figura como uma das melhores comédias da década.

Direção: Jim Jarmusch
Elenco: John Lurie, Tom Waits, Roberto Benigni, Ellen Barkin
Cor, 35mm, 90 Min
USA, 1986

17/05/2010
A vida secreta das palavras
La Vida Secreta de las Palabras
Hannah (Sarah Polley) tem 30 anos, é introvertida, solitária, misteriosa e trabalha numa indústria têxtil. Ela vai passar as férias num pequeno povoado costeiro, em frente a uma plataforma petrolífera. Um incidente faz com que ela permaneça alguns dias na plataforma cuidando de Josef (Tim Robbins), que sofreu uma série de queimaduras que o deixaram cego temporariamente. Com ele trabalham vários outros homens, cada um com uma personalidade marcante.

A vida da reservada Hannah se resume a seu trabalho numa indústria têxtil. Um dia o patrão praticamente a obriga a tirar férias, o que a deixa desnorteada. Sem saber como passar o tempo, ela arruma uma ocupação inusitada: ir para uma plataforma petrolífera cuidar de Josef, um funcionário que sofreu um grave acidente. Ele tem queimaduras por todo o corpo e está temporariamente cego. A princípio, parece tratar-se de um filme sobre a incomunicabilidade humana. Além de Hannah e Josef, todos a bordo da plataforma parecem estar ali por uma tendência ao isolamento. Tão envolvidos com seus próprios fantasmas que é como se estivessem sozinhos. O filme começa frio, impessoal como a protagonista prefere manter suas relações. Mas, progressivamente, a dolorida história de Hannah vai se revelando e ganhando o espectador. Há muito mais sobre a personagem do que se supõe numa primeira leitura. A mulher retraída, solitária e que gosta que assim o seja é uma percepção correta, porém superficial. E é justamente quando o filme começa a revelar o porquê do seu comportamento que certas passagens mostradas anteriormente ganham um sentido mais amplo, como, por exemplo, a obsessão de Hannah com as barras de sabão. Mas é um significado mais sugerido do que imposto. Sutilezas da direção da promissora Isabel Coixet, que também realizou o sensível "Minha vida sem mim". Outro ponto alto são as interpretações comoventes de Sarah Polley e Tim Robbins. Todos os diálogos entre os dois são repletos de emoção genuína. Há, ainda, um pequeno mimo para os fãs de "Casablanca": é possível reconhecer a citação quase literal de uma famosa fala de Humphrey Bogart.

duração:01 hs 55 min
ano de lançamento:2005
site oficial:http://www.lavidasecretadelaspalabras.com/
estúdio:El Deseo S.A. / Hotshot Films
distribuidora:Europa Filmes
direção: Isabel Coixet
roteiro:Isabel Coixet
produção:Esther García
fotografia:Jean-Claude Larrieu
direção de arte:Nigel Pollock
figurino:Tatiana Hernández
edição:Irene Blecua

10/05/2010
A banda
Uma pequena banda da polícia egípcia chega a Israel. Eles vieram para tocar na cerimônia de inauguração de um centro cultural árabe. Porém, por causa da burocracia, falta de sorte e outros imprevistos, são esquecidos no aeroporto. A banda tenta se deslocar por conta própria, mas vai parar numa pequena e quase esquecida cidade israelense, em algum lugar no coração do deserto.

A Banda
Celso Sabadin
De tempos em tempos, aparece um filme que comprova, mais uma vez, a força e o valor da simplicidade. Quanto mais o cinema se perde em efeitos pirotécnicos, montagens estroboscópicas, tomadas de câmera mirabolantes e trilhas sonoras intermitentes, mais a sobriedade narrativa encontra seu espaço e conquista fãs em todo o mundo cinematográfico. A mais recente prova disso é a co-produção Israel/ França/ EUA A Banda . Até o momento, o filme já ganhou mais de 20 prêmios em festivais tão diferentes como Cannes, Copenhaguen, Porto, Montreal, Munique, Sarajevo e Tóquio, entre outros. E tudo isso por saber contar uma história tão simples quanto envolvente e significativa. A trama começa quando uma pequena banda da polícia egípcia desembarca em Israel e não há ninguém no aeroporto para buscá-los. Imediatamente, se instala um clima de estranheza. Os homens vestidos de azul contrastam com o pálido tom de areia do lugar. A direção de arte é rude, árida e gráfica. Este pequeno grupo, forte representante da cultura árabe, se vê perdido de uma hora para outra em pleno Israel, sem ter a quem recorrer. Num ato de autonomia, tentam andar pelas próprias pernas e procurar, de qualquer maneira, o local onde deveriam se apresentar. Acabam chegando num vilarejo desértico, à beira do nada, onde procuram pelo tal Centro de Cultura Árabe onde estaria marcada a apresentação da banda. Uma das moradoras é enfática: “Aqui não tem cultura árabe. Nem cultura judaica. Nem cultura nenhuma...” A partir daí, os integrantes do perdido grupo musical se vêem numa espécie de limbo social, um lugar onde parece que o mundo parou, onde o choque cultural é o maior catalisador para que se comprove novamente que, seja no Egito, em Israel ou no lugar mais desolado do mundo, os seres humanos no fundo são todos iguais. E só desejam a simplicidade do complicado ato de ser feliz. Um trabalho notável do roteirista e diretor praticamente estreante Eran Kolirin, nome muito mais associado à televisão de Israel que propriamente ao cinema.

Elenco:: Shlomi Avraham, Saleh Bakri, Ronit Elkabetz, Sasson Gabai, Uri Gavriel, Imad Jabarin, Ahuva Keren, François Khell, Hisham Khoury, Tarak Kopty
Origem: Israel/ França/ EUA
Dirigido por: Eran Kolirin
Produzido por: Ehud Bleiberg, Koby Gal-Raday, Guy Jacoel, Eylon Ratzkovsky, Yossi Uzrad
Fotografia:Shai Goldman
Trilha Sonora:Habib Shadah
Duração: 87 min.
Lançamento: 20 de Jun, 2008

03/05/2010
Cerejeiras em Flor
Quando descobre que seu marido tem pouco tempo de vida, Trudi não sabe se deve contar a ele a verdade. Em vez disso, ela decide planejar com Rudi uma viagem, para que aproveitem bem estes últimos momentos juntos. Sonhando conhecer o Japão, país pelo qual é apaixonada, a mulher decide que este será o destino do casal, mas que antes eles irão até Berlim, para fazer uma última visita a seus dois filhos que moram lá.
A viagem, porém, não é como eles imaginavam, já que os filhos sequer têm tempo de dar qualquer atenção aos dois. Quando seguem sua viagem, o inesperado acontece e Trudi morre. Ainda sem saber que também tem pouco tempo de vida, Rudi decide fazer uma homenagem à esposa, então continua com os planos e vai até o Japão. Lá, após conquistar a amizade de uma jovem, Rudi percebe os sacrifícios que sua mulher havia feito por amor a ele.
Hanami- Cerejeiras em Flor é dirigido pela alemã Doris Dorrie, cineasta de sucesso nos anos 80. Na época, a diretora de Elas Me Querem e Dinheiro, Dinheiro, Dinheiro, fez sucesso com comédias populares que satirizavam a imagem do homem. O filme foi indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim de 2008, e exibido na 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Duração: 127 min
Título Original: Kirschbluten - Hanami.
Origem: Alemanha / França, 2008.
Direção: Doris Dorrie.
Roteiro: Doris Dorrie.
Produção: Harald Kugler e Molly Von Furstenberg.
Fotografia: Hanno Lentz.
Edição: Frank C. Muller e Inez Regnier.
Música: Claus Bantzer. ::..
Elenco : Elmar Wepper, Hannelore Elsner, Aya Irizuki, Maximilian Brückner, Nadja Uhl, Birgit Minichmayr, Felix Eitner, Floriane Daniel, Celine Tanneberger, Robert Döhlert, Tadashi Endo, Sarah Camp, Gerhard Wittmann e Veith von Fürstenberg.

26/04/2010
O segredo de seus olhos
Durante 25 anos um crime permaneceu sem solução na memória de Benjamín Espósito. Agora, bem
mais maduro, ele decide voltar a essa história, questionando de novo aquele passado de amor, morte e amizade. Porém, essas recordações, postas em liberdade, lembradas tantas vezes, mudaram

Origem: Argentina e Espanha
Estréia 26 de Fevereiro de 2010
Direção: Juan José Campanella
Roteiro: Juan José Campanella e Eduardo Sacheri
Duração: 127 min
Ano: 2009