Igreja e poder nas favelas de Buenos Aires
Novo filme do ator argentino Ricardo Darín, 'Elefante Branco', em cartaz nos cinemas, conta uma história inspirada no padre Carlos Mugica, assassinado pelo movimento direitista Triple A em 1974. Os brasileiros ainda poderão conferir na tela uma paisagem de Buenos Aires que conhecem pouco, sua periferia, marcada pelo tráfico de drogras e a violência policial. Por Oscar Guisoni, de Buenos Aires
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 19/02/2013
Novo filme do ator argentino Ricardo Darín, 'Elefante Branco', em cartaz nos cinemas, conta uma história inspirada no padre Carlos Mugica, assassinado pelo movimento direitista Triple A em 1974. Os brasileiros ainda poderão conferir na tela uma paisagem de Buenos Aires que conhecem pouco, sua periferia, marcada pelo tráfico de drogras e a violência policial. Por Oscar Guisoni, de Buenos Aires
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Era uma vez um império que fazia cinema
Ao contrário da época em que o Oscar foi criado, em 1929, e sobretudo do período após a Segunda Guerra Mundial, hoje Hollywood padece da mesma anemia de poder que se apoderou do império norte-americano. Embora não tenha deixado de impor valores culturais ao mundo, o glamour de suas estrelas já não brilha como antes, e seu modelo de narrativa já não produz tanto impacto também.
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 15/02/2013
Ao contrário da época em que o Oscar foi criado, em 1929, e sobretudo do período após a Segunda Guerra Mundial, hoje Hollywood padece da mesma anemia de poder que se apoderou do império norte-americano. Embora não tenha deixado de impor valores culturais ao mundo, o glamour de suas estrelas já não brilha como antes, e seu modelo de narrativa já não produz tanto impacto também.
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Guerra de todos contra todos
Contra todos (2004), do diretor Roberto Moreira, enseja uma leitura acurada das profundas contradições sociais e psíquicas – psicossociais, a bem dizer – que a periferia de nosso capitalismo atavicamente periférico produz e reproduz. A análise é de Flávio Ricardo Vassoler
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 18/02/2013
Contra todos (2004), do diretor Roberto Moreira, enseja uma leitura acurada das profundas contradições sociais e psíquicas – psicossociais, a bem dizer – que a periferia de nosso capitalismo atavicamente periférico produz e reproduz. A análise é de Flávio Ricardo Vassoler
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O homem que plantava árvores
Ao justificar o corte de árvores em uma praça situada no centro da cidade, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, disse que as pessoas não estavam "utilizando aquelas árvores". A frase e a ação da Prefeitura provocaram protestos imediatos. Argumento infeliz do prefeito serve ao mesmo para atualizar uma questão tão óbvia quanto desprezada: Para que é mesmo que "servem" as árvores? Curta de animação vencedor do Oscar de 1988 conta uma história silenciosa e encantadora que fornece uma resposta simples à essa pergunta. O artigo é de Marco Aurélio Weissheimer.
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 09/02/2013
Ao justificar o corte de árvores em uma praça situada no centro da cidade, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, disse que as pessoas não estavam "utilizando aquelas árvores". A frase e a ação da Prefeitura provocaram protestos imediatos. Argumento infeliz do prefeito serve ao mesmo para atualizar uma questão tão óbvia quanto desprezada: Para que é mesmo que "servem" as árvores? Curta de animação vencedor do Oscar de 1988 conta uma história silenciosa e encantadora que fornece uma resposta simples à essa pergunta. O artigo é de Marco Aurélio Weissheimer.
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A violação dos direitos humanos nos filmes
Existem normas de conduta, mesmo em conflitos armados, que devem ser respeitadas. Preocupa quando se fazem filmes nos quais se justificam essas violações dos códigos de conduta, que isso não seja denunciado. Filmes como o mais recente sobre Bin Laden são uma tentativa de idealizar a capacidade dos serviços de segurança do establishment dos EUA para conseguir o que desejam, seja onde e como for. O artigo é de Vicenç Navarro
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Existem normas de conduta, mesmo em conflitos armados, que devem ser respeitadas. Preocupa quando se fazem filmes nos quais se justificam essas violações dos códigos de conduta, que isso não seja denunciado. Filmes como o mais recente sobre Bin Laden são uma tentativa de idealizar a capacidade dos serviços de segurança do establishment dos EUA para conseguir o que desejam, seja onde e como for. O artigo é de Vicenç Navarro
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Filme dinamarquês conta história de precursor dos valores da Revolução Francesa
Indicado ao Oscar 2013 e premiado no Festival de Berlim, o drama histórico dinamarquês ‘O Amante da Rainha’ conta a história de Struensee, o homem que introduziu a liberdade de imprensa, aboliu a tortura e organizou a proteção aos mais pobres em seu país décadas antes da revolução francesa. O artigo é de Ladislau Dowbor
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 08/02/2013
Indicado ao Oscar 2013 e premiado no Festival de Berlim, o drama histórico dinamarquês ‘O Amante da Rainha’ conta a história de Struensee, o homem que introduziu a liberdade de imprensa, aboliu a tortura e organizou a proteção aos mais pobres em seu país décadas antes da revolução francesa. O artigo é de Ladislau Dowbor
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‘Os Miseráveis’: o charme e o veneno dos espetáculos ‘made in Broadway’
Em cartaz nos cinemas, o musical ‘Os Miseráveis’ sugere aos espectadores que os miseráveis de verdade são o que menos importam. Autor do romance original, Victor Hugo, grande poeta e romancista, teve o mérito de sair de sua torre de marfim e se comover com a miséria europeia do nascente capitalismo industrial. Mas sua perspectiva não se sustenta mais. O artigo é de Enio Squeff
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 08/02/2013
Em cartaz nos cinemas, o musical ‘Os Miseráveis’ sugere aos espectadores que os miseráveis de verdade são o que menos importam. Autor do romance original, Victor Hugo, grande poeta e romancista, teve o mérito de sair de sua torre de marfim e se comover com a miséria europeia do nascente capitalismo industrial. Mas sua perspectiva não se sustenta mais. O artigo é de Enio Squeff
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Django Livre, Django Siegfried, Django Obama: metamorfoses liberais de Tarantino
Django, o extraordinário protagonista do filme de Quentin Tarantino, apenas consegue explodir a escravidão de suas próprias correntes, enquanto a multidão restante, sobre a qual Hollywood não projeta os holofotes, permanece desempregada em um país racista e liberal, cujas contradições ‘Django Livre’ soube tão bem criticar e reproduzir. O artigo é de Flávio Ricardo Vassoler
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 08/02/2013
Django, o extraordinário protagonista do filme de Quentin Tarantino, apenas consegue explodir a escravidão de suas próprias correntes, enquanto a multidão restante, sobre a qual Hollywood não projeta os holofotes, permanece desempregada em um país racista e liberal, cujas contradições ‘Django Livre’ soube tão bem criticar e reproduzir. O artigo é de Flávio Ricardo Vassoler
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'Django', de Tarantino: entre o ordinário e o extraordinário
Com 'Django', muitos acreditaram que o diretor Quentin Tarantino tenha ido longe demais, ao tratar a escravidão com um misto de violência e ironia. Os temas dos escravos negros, da abolição e principalmente da convivência inter-racial nos Estados Unidos são um território cheio de armadilhas carregadas de preconceitos, resistências e lutas que colocam à flor da pele um imensidão de setores sociais e políticos.
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 06/02/2013
Com 'Django', muitos acreditaram que o diretor Quentin Tarantino tenha ido longe demais, ao tratar a escravidão com um misto de violência e ironia. Os temas dos escravos negros, da abolição e principalmente da convivência inter-racial nos Estados Unidos são um território cheio de armadilhas carregadas de preconceitos, resistências e lutas que colocam à flor da pele um imensidão de setores sociais e políticos.
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Com Gael Garcia Bernal, filme conta como um publicitário superou o General Pinochet
Indicado ao Oscar de filme estrangeiro, 'No', do diretor Pablo Larrain e estrelado por Gael Garcia Bernal, narra a história do plebiscito de 1988 que pôs fim à era Pinochet. Na época, pela primeira vez a oposição conseguiu quinze minutos de propaganda eleitoral, em que teve a tarefa de convencer os chilenos de que chegara a hora da mudança.
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 04/02/2013
Indicado ao Oscar de filme estrangeiro, 'No', do diretor Pablo Larrain e estrelado por Gael Garcia Bernal, narra a história do plebiscito de 1988 que pôs fim à era Pinochet. Na época, pela primeira vez a oposição conseguiu quinze minutos de propaganda eleitoral, em que teve a tarefa de convencer os chilenos de que chegara a hora da mudança.
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'Argo' em cartaz não é coincidência
Ao olharmos para a atual conjuntura de incertezas, o filme 'Argo', de Ben Affleck, torna-se um importante componente na campanha de desinformação sobre as instabilidades no Oriente Médio. Trata-se de uma produção recheada de estereótipos que difamam o Oriente e os orientais (no caso, os iranianos), e reforçam o velho maniqueísmo hollywoodiano, baseado na “luta do bem contra o mal”.
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 01/02/2013
Ao olharmos para a atual conjuntura de incertezas, o filme 'Argo', de Ben Affleck, torna-se um importante componente na campanha de desinformação sobre as instabilidades no Oriente Médio. Trata-se de uma produção recheada de estereótipos que difamam o Oriente e os orientais (no caso, os iranianos), e reforçam o velho maniqueísmo hollywoodiano, baseado na “luta do bem contra o mal”.
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'Argo', de Ben Affleck: suspeita e vingança na Teerã pós-revolucionária
Como de costume, também no filme 'Argo', que acaba de estrear no Brasil, os ianques pegam a maior parte dos louros pela fuga dos diplomatas durante a Revolução Iraniana. Mas enquanto foge dos fatos, também captura – de maneira revigorada e com muita veracidade – o ambiente de suspeita e voraz vingança na Teerã pós-revolucionária. A análise é de Robert Fisk, do The Independent
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 29/01/2013
Como de costume, também no filme 'Argo', que acaba de estrear no Brasil, os ianques pegam a maior parte dos louros pela fuga dos diplomatas durante a Revolução Iraniana. Mas enquanto foge dos fatos, também captura – de maneira revigorada e com muita veracidade – o ambiente de suspeita e voraz vingança na Teerã pós-revolucionária. A análise é de Robert Fisk, do The Independent
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Em filme sobre Bin Laden, Hollywood ajuda a 'normalizar' a tortura
‘A hora mais escura’, com cinco indicações ao Oscar e que estreia em 15 de fevereiro no Brasil, trata dos bastidores da operação dos EUA que matou Osama Bin Laden em 2011. Diretora Kathryn Bigelow se defende, mas cenas de tortura “normalizam” a prática de modo até mais intenso do que fazia a série de tevê “24 Horas” – um sinal do vácuo moral do qual nos aproximamos. A análise é Slavoj Zizek
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 31/01/2013
‘A hora mais escura’, com cinco indicações ao Oscar e que estreia em 15 de fevereiro no Brasil, trata dos bastidores da operação dos EUA que matou Osama Bin Laden em 2011. Diretora Kathryn Bigelow se defende, mas cenas de tortura “normalizam” a prática de modo até mais intenso do que fazia a série de tevê “24 Horas” – um sinal do vácuo moral do qual nos aproximamos. A análise é Slavoj Zizek
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O que o filme "Lincoln", de Spielberg, não diz sobre Lincoln
O filme “Lincoln”, de Steven Spielberg, que acaba de estrear no Brasil, narra como esse presidente de forte lembrança popular lutou contra a escravidão e pela transformação dos escravos em trabalhadores. O que a obra cinematográfica não conta, porém, é que Lincoln também lutou por outra emancipação: que os escravos e os trabalhadores em geral fossem senhores não apenas de sua atividade em si, mas também do produto resultante de seu trabalho.
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 21/01/2013
O filme “Lincoln”, de Steven Spielberg, que acaba de estrear no Brasil, narra como esse presidente de forte lembrança popular lutou contra a escravidão e pela transformação dos escravos em trabalhadores. O que a obra cinematográfica não conta, porém, é que Lincoln também lutou por outra emancipação: que os escravos e os trabalhadores em geral fossem senhores não apenas de sua atividade em si, mas também do produto resultante de seu trabalho.
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Lincoln e a escravidão: Nem tanto ao céu, nem tanto à terra
Sem prejuízo à importância sem igual de Lincoln para o imaginário político dos EUA, durante seu governo se tentou negociar projetos de colonização que pretendiam transferir grandes números de afro-americanos para diversos lugares da América Central, Caribe e Brasil. A análise é da historiadora Maria Clara Sales Carneiro Sampaio, que pesquisa o tema na Universidade de São Paulo
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 23/01/2013
Sem prejuízo à importância sem igual de Lincoln para o imaginário político dos EUA, durante seu governo se tentou negociar projetos de colonização que pretendiam transferir grandes números de afro-americanos para diversos lugares da América Central, Caribe e Brasil. A análise é da historiadora Maria Clara Sales Carneiro Sampaio, que pesquisa o tema na Universidade de São Paulo
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Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm?home_id=149&alterarHomeAtual=1