SINOPSE
Mija
(Jeong-hee Yoon) vive com seu neto nas encostas do rio Han. É uma
senhora excêntrica com uma mente inquieta e questionadora. Um dia,
ela entra por acaso em uma aula de poesia em um centro cultural na
vizinhança e é desafiada pela primeira vez a escrever um poema. Sua
busca pela inspiração começa ao observar a beleza do cotidiano, as
coisas ao seu redor que ela nunca havia reparado. Mas, quando a
realidade se torna cruel, ela é obrigada a ver que o mundo não é
tão bonito quanto ela imaginava.
FICHA
TÉCNICA
Diretor: Chang-dong
Lee
Elenco: Jung-hee
Yoon, Hira Kim, Da-wit Lee
Produção: Lee
Chang-dong
Roteiro: Lee
Chang-dong
Fotografia: Hyun
Seok Kim
Duração: 139
min.
Ano: 2010
País: Coréia
do Sul
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovisio
Mija
(Jeong-hee Yoon, excelente) é uma simpática sexagenária que vive
com seu neto adolescente num pequeno apartamento no interior da
Coreia do Sul. Como sua aposentadoria não é suficiente, ela
complementa a renda mensal como empregada doméstica de um senhor com
dificuldades de locomoção. E ainda assim encontra tempo e energia
para fazer um curso de Poesia. Elegante, Mija sempre ostenta um
invejável sorriso, até o dia em que o suicídio de uma colega de
seu neto vai desencadear uma série de acontecimentos que abalarão o
até então sossegado cotidiano de Mija.
Premiado como melhor roteiro no Festival de Cannes, Poesia é um filme que discute valores. Ou a falta deles. A protagonista é uma mulher envolta pela sua época, supostamente mais simples e mais ética que os tempos atuais. Sua vida espartana não lhe tira a elegância de suas roupas, seu sorriso, muito menos sua dignidade. Mas com a força e a inexorabilidade de um rio (metáfora presente da primeira à última cena do filme), a falta de ética e de caráter, em que tudo pode ser comprado, invade sua vida de forma devastadora. De maneira dolorida, ela percebe que existe um preço para tudo.
O roteirista e diretor Lee Chang-Dong conduz o drama com a leveza que o própro título Poesiasugere. A mesma poesia que Mija tentará descobrir no transcorrer de toda a trama e que, num final belissimo (não, não vamos contar), projeta sua própria dor na dor de uma pessoa que jamais conheceu.
Repare no belíssimo trabalho de Jeong-hee Yoon, veterana atriz coreana que já atuou em quase 200 trabalhos, e que estava afastada das telas desde 1994.
Premiado como melhor roteiro no Festival de Cannes, Poesia é um filme que discute valores. Ou a falta deles. A protagonista é uma mulher envolta pela sua época, supostamente mais simples e mais ética que os tempos atuais. Sua vida espartana não lhe tira a elegância de suas roupas, seu sorriso, muito menos sua dignidade. Mas com a força e a inexorabilidade de um rio (metáfora presente da primeira à última cena do filme), a falta de ética e de caráter, em que tudo pode ser comprado, invade sua vida de forma devastadora. De maneira dolorida, ela percebe que existe um preço para tudo.
O roteirista e diretor Lee Chang-Dong conduz o drama com a leveza que o própro título Poesiasugere. A mesma poesia que Mija tentará descobrir no transcorrer de toda a trama e que, num final belissimo (não, não vamos contar), projeta sua própria dor na dor de uma pessoa que jamais conheceu.
Repare no belíssimo trabalho de Jeong-hee Yoon, veterana atriz coreana que já atuou em quase 200 trabalhos, e que estava afastada das telas desde 1994.
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