quarta-feira, 26 de setembro de 2012

FILME "A ÁRVORE" DIA 1º OUT 20HS CENTRO DE CULTURA


SINOPSE
Em uma pequena aldeia na Austrália, um casal vive com seus quatro filhos. Logo no início da trama, uma tragédia: o pai morre bem diante da filha menor, Simone. Em meio à depressão que se segue, Simone consegue apoio numa fuga para enganar a tristeza: ela passa a acreditar que o espírito de seu pai encarnou na enorme figueira ao lado de sua casa. Porém, a vida precisa seguir em frente, e Simone precisa crescer.
FICHA TÉCNICA


Diretor: Julie Bertucelli
Elenco: Charlotte Gainsbourg, Marton Csokas, Morgana Davies, Aden Young
Produção: Julie Bertucelli, Yael Fogiel, Sue Taylor
Roteiro: Judy Pascoe, Elizabeth J. Mars
Fotografia: Nigel Bluck
Trilha Sonora: Grégoire Hetzel
Duração: 102 min.
Ano: 2010
País: França/ Austrália
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Pandora Filmes
Estúdio: Dorje Film / Backup Films / Goalpost Pictures / Taylor Media / Les Films du Poisson
Classificação: 12 anos


CRÍTICA (Celso Sabadin, cineclick)

Austrália. Praticamente no meio do nada, ao redor dos largos horizontes e da gigantesca solidão geográfica que geralmente marcam os filmes daquele país, vive uma família comum, com pai, mãe e quatro filhos.

Logo no início da trama, uma tragédia: o pai morre bem diante da filha menor, Simone (Morgana Davies). Em meio à total depressão que se segue, Simone consegue um apoio, uma fuga para enganar a tristeza: ela passa a acreditar que o espírito de seu pai encarnou na enorme figueira ao lado de sua casa. E isso conforta seu coração. Porém, a vida precisa seguir em frente, e Simone precisa crescer.

Baseado no livro Our Father Who Art in the Tree, de Judy Pascoe, dirigido por Julie Bertucelli (Desde que Otar Partiu) e roteirizado por Elizabeth J. Mars, A Árvore parece mesmo ser um filme de alma feminina. Sensível, delicado, extremamente emotivo.

Respeitando o ritmo da dor, a narrativa é ao mesmo tempo segura e envolvente, sem deixar de lado seu cerne emocional. E felizmente sem escorregar no sentimentalismo piegas que o tema poderia proporcionar. A diretora, a mesma do elogiado Desde que Otar Partiu, certamente aprendeu bastante nos trabalhos que realizou como assistente ao lado de cineastas consagrados como Krystof Kieslowski e Bertrand Tavernier

Com a sempre ótima Charlotte Gainsbourg (Anticristo), num dos papeis principais, A Árvore, que encerrou o Festival de Cannes em 2010, é um pequeno poema cinematográfico, singelo e repleto de sensibilidade.

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