Em uma pequena aldeia
na Austrália, um casal vive com seus quatro filhos. Logo no início
da trama, uma tragédia: o pai morre bem diante da filha menor,
Simone. Em meio à depressão que se segue, Simone consegue apoio
numa fuga para enganar a tristeza: ela passa a acreditar que o
espírito de seu pai encarnou na enorme figueira ao lado de sua casa.
Porém, a vida precisa seguir em frente, e Simone precisa crescer.
FICHA
TÉCNICA
Diretor: Julie
Bertucelli
Elenco: Charlotte
Gainsbourg, Marton Csokas, Morgana Davies, Aden Young
Produção: Julie
Bertucelli, Yael Fogiel, Sue Taylor
Roteiro: Judy
Pascoe, Elizabeth J. Mars
Fotografia: Nigel
Bluck
Trilha
Sonora: Grégoire Hetzel
Duração: 102
min.
Ano: 2010
País: França/
Austrália
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Pandora
Filmes
Estúdio: Dorje
Film / Backup Films / Goalpost Pictures / Taylor Media / Les Films
du Poisson
Classificação: 12
anos
Austrália.
Praticamente no meio do nada, ao redor dos largos horizontes e da
gigantesca solidão geográfica que geralmente marcam os filmes
daquele país, vive uma família comum, com pai, mãe e quatro
filhos.
Logo no início da trama, uma tragédia: o pai morre bem diante da filha menor, Simone (Morgana Davies). Em meio à total depressão que se segue, Simone consegue um apoio, uma fuga para enganar a tristeza: ela passa a acreditar que o espírito de seu pai encarnou na enorme figueira ao lado de sua casa. E isso conforta seu coração. Porém, a vida precisa seguir em frente, e Simone precisa crescer.
Baseado no livro Our Father Who Art in the Tree, de Judy Pascoe, dirigido por Julie Bertucelli (Desde que Otar Partiu) e roteirizado por Elizabeth J. Mars, A Árvore parece mesmo ser um filme de alma feminina. Sensível, delicado, extremamente emotivo.
Respeitando o ritmo da dor, a narrativa é ao mesmo tempo segura e envolvente, sem deixar de lado seu cerne emocional. E felizmente sem escorregar no sentimentalismo piegas que o tema poderia proporcionar. A diretora, a mesma do elogiado Desde que Otar Partiu, certamente aprendeu bastante nos trabalhos que realizou como assistente ao lado de cineastas consagrados como Krystof Kieslowski e Bertrand Tavernier
Com a sempre ótima Charlotte Gainsbourg (Anticristo), num dos papeis principais, A Árvore, que encerrou o Festival de Cannes em 2010, é um pequeno poema cinematográfico, singelo e repleto de sensibilidade.
Logo no início da trama, uma tragédia: o pai morre bem diante da filha menor, Simone (Morgana Davies). Em meio à total depressão que se segue, Simone consegue um apoio, uma fuga para enganar a tristeza: ela passa a acreditar que o espírito de seu pai encarnou na enorme figueira ao lado de sua casa. E isso conforta seu coração. Porém, a vida precisa seguir em frente, e Simone precisa crescer.
Baseado no livro Our Father Who Art in the Tree, de Judy Pascoe, dirigido por Julie Bertucelli (Desde que Otar Partiu) e roteirizado por Elizabeth J. Mars, A Árvore parece mesmo ser um filme de alma feminina. Sensível, delicado, extremamente emotivo.
Respeitando o ritmo da dor, a narrativa é ao mesmo tempo segura e envolvente, sem deixar de lado seu cerne emocional. E felizmente sem escorregar no sentimentalismo piegas que o tema poderia proporcionar. A diretora, a mesma do elogiado Desde que Otar Partiu, certamente aprendeu bastante nos trabalhos que realizou como assistente ao lado de cineastas consagrados como Krystof Kieslowski e Bertrand Tavernier
Com a sempre ótima Charlotte Gainsbourg (Anticristo), num dos papeis principais, A Árvore, que encerrou o Festival de Cannes em 2010, é um pequeno poema cinematográfico, singelo e repleto de sensibilidade.
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